quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Poema: The Game

The Game



O cabelo, uma graça, agarro fácil
Com essa camisa desabotoada então...
Não sou dessas que ficam na defesa
Vou mesmo me jogar no teu peito!

Sou atacante das preliminares à prorrogação
Utilizo meus lábios para traçar teu corpo
E te fazer suplicar por mais ...
Fala pra mim, O que ainda você quer ouvir?

Não desista da partida!
Neste campo não é a todos que eu me dirijo
Nem todo beijo que me esquenta
Mas você, meu caro...Sim você!

Você tem todas as características que eu busco:
Palavras quentes no meu ouvido
O charme natural
Tudo que nos fará vencer no final.




autora: Laura Lobato

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Poema: Natali

Natali


Analisando tudo, só me restou as lembranças
Ama tanto o que faz que consegue contagiar os que estão a sua volta
Quase não conheço, poucas vezes te vi, mas o que li, valeu a pena, devia mesmo insistir
Seus olhos foram criados para desvendar minha alma
São tantos adjetivos que mesmo pensando em vários... Não consigo...
Tão perfeita quanto a metrificação dos versos
Olhos brilhantes e sorriso encantador,
Nos motiva com sua simplicidade e nos conquista com sua forma de falar
Que inspira confiança, conhecimento e alegria em ensinar
Nos levou a outras dimensões, fazendo-nos enxergar além do que os olhos podem ver
Mais que uma professora uma colega de classe
Não me fez entender literatura, mas me fez querer aprender mais sobre
Teus versos encantam, fascinam e apaixonam
Não poderemos viajar sem a emoção de tuas aulas
Só te peço uma coisa: Não nos deixe!
Nunca pensei que diria isso, mas você fez criar em mim, o gosto por literar.


autores: Turma Letras Português-Inglês 2014.2, UNIFAP.


Poema: À musa contemporânea

À musa contemporânea



Se somos o tempo
Tu nos fizeste futuro brilhante,
Fizeste desta sala um templo,
Da literatura, nos tornaste amantes.

Se somos o tempo,
No fluxo de nossas consciências tu estarás,
Nas linhas escritas do aprendiz atento.
Para o poeta, exemplo e inspiração serás.

Se somos o tempo, não é o fim.
É o ápice de nosso romance e o nocaute
De um conto bem estruturado e, assim,
Cheio de afeto, respeito e intensidade.

Seja a despedida uma pausa apenas
Entre as estrofes de um formidável poema.
Pois tu, que não és madame, nem Bouvary,
És musa contemporânea, rainha do aprendizado e nossa amável Natali.


autor: Willy Gonçalves.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Composições Harmônicas

Hoje durante a aula da professora de literatura Natali Costa, nossa turma compôs dois poemas, cada acadêmico escreveu um verso do poema, sem ter conhecimento do que se tratava os versos anteriores, juntos conseguimos produzir esses dois belos poemas os quais vou chamar de "Composições Harmônicas" para manter a harmônia com que nós os criamos, será apenas um nome para os dois poemas.

Grupo 1

Olhando fixamente em seus traços
De tantas coisas que poderia falar, não posso ter certeza do que seria certo
Esse tapa doeu em meu peito, mas do que eu queria
Apenas enquanto for bombardeada por notícias ruins, eu choro
Parece inaceitável chorar, mas choro
Ávido de dor e prazer
Cuide de seus passos que cuidarei dos meus
E as palavras aqui derramadas
Quem lhes dará valia?


Autores: Joray Costa, Luana Marques, Madson Ralide, Mayke Willy, Paulo Herculano, Renilda Pacheco, Ray Brito.

Grupo 2


Nos teus olhos eu pude ver a minha dor de querer
No seu tempo
No mundo em que vivo, existem milhares de pessoas com a mesma característica e eu digo: Não sou feia e nem bonita, porém sou única
O simples encanta, e torna tudo belo
O sol de Macapá racha minha cabeça assim como a saudade
Faça de tudo um passo de dança
Não é tudo que achei que seria
E a solidão teve fim!


Autores: Arieldo Carvalho, Carolina Rosa, Callyne , Juliana Fleixer, Fabiana Valente, Sâmia Barcelar, Simone Almeida, Rafael Wendel.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Poema: Espontâneo


Espontâneo


Analisando tudo, só me restou as lembranças
Claro que com todos tive a esperança
Que um dia desse certo
Finalmente algo concreto
Mas por enquanto eu sonho
Sonho com esses amores platônicos
Que um dia me fizeram almejar a felicidade
Ainda que não fosse verdade

Eu sorri, eu chorei, eu amei
Aprendi, enfim 
Que as vezes  as máscaras são necessárias
Para um eu fui a ingenuidade
Para outro a Proteção
Para outro ainda a Lealdade
E por último fui Sedução
Me revesti de disfarces
Pra não transparecer
O meu eu tão transparente

E nessa festa de fantasias
Em meio a tantas máscaras
Eu fui um pouco de tudo
E um pouco de nada
Fui oferecer a quem nada queria
Um singelo presente
Nem chegaram abrir
Tanto de mim estava ali

Na raiva
Fui arrancando uma por uma
Rasgando uma por uma
As máscaras que de nada me serviram
Mas ao tentar rasgar eu percebi
Na verdade não havia nada ali
Minha face limpa
Era eu o tempo todo
Eu fui ingenuidade, proteção
Lealdade e sedução
Mas só me encontrei
Quando deixei de ver o amor nos outros
E voltei a ver o amor em mim.


Autor: Paulo Herculano

sábado, 15 de agosto de 2015

Poema: Contos de fatos


Contos de fatos



Não há castelos, a torre caiu
É fácil pular, é só sair
Os cavalheiros estão em falta
Os cavalos brancos em extinção

Não há princesas indefesas
Nem donzelas, nem sapatos de cristal
A abóbora não sai da cozinha
Depois da meia noite a festa continua

A maçã não está madura
Os sonhos são outros
A noite, uso capuz azul como disfarce
Para que entre os lobos eu possa viver.


Autor: Paulo Herculano


sexta-feira, 24 de julho de 2015

Poema: Suspiros


Suspiros


Percorrer, passear
Meus lábios em tua costa
Barba malfeita
Arranha teu pescoço
Estremece teu corpo
Um suspiro

Rasgar, morder
Tua boca quente
Desperta meu corpo
Liberta minha imaginação
Realiza meus fetiches
Um suspiro

Provocar, incitar
Uma língua ardente
Um abdômen nu
Dois corpos febris
Um suspiro

Suspiro
Transpiro
Respiro
Me inspiro


Autor: Paulo Herculano

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Poema: Beijo teu


Beijo Teu


Sedento, incontrolável sede
É o que eu sinto por teus lábios
Anseio com voracidade o teu beijo
Suspiro quando aperta minha costa
Meu corpo quente fica mais perto do teu

Teu toque, transpiração
Vidraças embaçadas
Batidas frenéticas no meu peito
40 graus
Sintoma de um beijo teu

Desejo, por mais
Mais de teus lábios, mais de tua língua
Mais dos teus beijos

Juro, se chegares tão perto
Um impulso
Cada palavra que gesticulas é um convite
Cada sussurro uma provocação

Teu beijo
Se fosse o meu último desejo
Me beija
Eu não teria outro desejo
Um beijo
Teu beijo não só beijou a mim
Também a minha alma.



Autor: Paulo Herculano

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Poema: A deriva


A deriva

Paixão que mina em meu peito
Pré-histórico sentimento que me adentra
Enfatizando o contemporâneo enredo em minha vida

Foi sutil, progressivo
Quando percebi já estava mergulhado
No mar que levou para mais longe da praia

Foi no meu ciúme brando
Fechei meus olhos pensando “nada poderá me acontecer”
E fui chegando mais perto de você

Fui usando mascaras
Sem necessidade, você já me conhecia
Eu estava apaixonado e não sabia


Autor: Paulo Herculano

domingo, 25 de janeiro de 2015

Poema: O tempo dos pássaros

O tempo dos pássaros

Ó tempo! que não fizestes o amor ser esquecido
Talvez, eu tenha interpretado mal
Então a verdade  pode ser,
que o tempo cura, mas não faz esquecer
Hoje as lembraças são tão vagas,
contudo ainda existem, ainda resistem
Relutando e insistindo
Um brasa que nega-se apagar
Olhei pela janela e recordei
Dois  passáros querendo ser livres
E presos um ao outro
Sem amarras e sem correntes
Talvez algo a mais naqueles cantos
Que tanto encanto causou
Mistério que desvendasse sem pistas
Com a lógica dos sentimentos
A verdade o passado não muda
Naquele ano as  mesmas  asas que protegeram
Foram as mesmas asas que levantaram vôo
Sobrando as penas das penas que ficaram
e o tempo não levou.

Autor: Paulo Herculano

sábado, 24 de janeiro de 2015

Poema : O sorriso

O sorriso

Quero te ver  sorrindo
Pois me alegras apenas te ver feliz
É o raiar do dia que transpassa meu ser
refletindo em correspondente luz

Quero ter o prazer de te dar um abraço forte
E dividi minhas alegrias e vitórias
Me deixando guiar pela gentileza de tua essência
Que reforça meu bem querer

Entre seus dentes tão brilhantes nada é dito
Nada é confirmado
É apenas a sugestão de um possível "nós"
Um sentimento tão bom, que pode ser amor

Passou anos,
contudo os questionamentos ainda são os mesmo
Acabe com minhas suspeitas vagas
Tão fortes lembranças que tenho
Das quais recordo ao ver o movimento dos teus lábios
Nostalgia de um sentimento talvez nem correspondido

Fizemos nossas escolhas, não há ressentimento guardado
Ainda quero as resposta das perguntas 
que o teu sorriso ressuscita em mim.


Autor: Paulo Herculano.